segunda-feira, 17 de setembro de 2012

MANUEL JOAQUIM DE OLIVEIRA CAMPOS

Filho de Antonio José Montalvão e D. Maria José de Oliveira, nasceu em 16 de julho de 1818 no sítio Murtuar, município de Itabaianinha, e faleceu em 12 de abril de 1891 na fazenda Taboca, município de Lagarto, tendo sido sepultado no cemitério da então vila de Boquim. Por esforço próprio habilitou-se nas disciplinas ensinadas em Sergipe no seu tempo. Afeiçoado à leitura dos clássicos latinos e amante da instrução, cedeu à tendência natural do seu espírito, escolhendo o magistério para nele seguir carreira na vida pública. Antes disto, porém, foi administrador da tipografia do “Noticiador Sergipense” em São Cristóvão, até outubro de 1837. Depois de ter lecionado Latim na Capela – por nomeação vitalícia de 4 de julho de 1838 – devido a extinção dessa cadeira, conseguiu ser provido em 20 de novembro de 1848 na de ensino elementar da antiga vila de Campos (atual cidade de Tobias Barreto), onde foi professor do futuro sábio Tobias Barreto, que viria dar nome ao município. (...) Jubilando-se a 12 de maio de 1858 como professor de Campos, deu novo rumo às suas aptidões, pondo-as ao serviço da advocacia e da política, tendo recebido dessa última repetidas provas de apreço em sucessivas eleições para deputado à Assembleia Legislativa da ex-província nas legislaturas de 1880 a 1885 e 1888 a 1889.
Familiarizado com o estilo poético dos vates do Lácio, escreveu versos desde a juventude, compondo epístolas e elegias, postumamente colecionadas com outras poesias e publicadas em livro por um antigo discípulo, o professor Eutychio Lins. É de sua autoria a letra do “Hino de Sergipe” impresso pela primeira vez em 1836 no número 148 do “Noticiador Sergipense”, de São Cristóvão, e reimpresso nas paginas 55 a 57 das “Poesias Póstumas”.
Escreveu ainda:
Gramática da Língua Nacional – 1839. Oferecida à Assembleia Provincial, conforme consta da ata da sessão de 16 de janeiro de 1840. Pela lei nº 48 de 20 de março desse ano foi o governo autorizado a conceder ao autor, por tempo de 10 anos, o privilégio exclusivo para imprimir um compêndio de Gramática Nacional, que compreende elementos de Aritmética, Geometria teórica e prática. Parece que essa lei nunca foi cumprida, porquanto não há notícia de que a Gramática tivesse sido impressa;
Musa sergipana. Poesias póstumas. (Sic.) Aracaju, 1901, 208 págs. in. 12º. Tipografia Comercial de Guilherme Filho & Cia.
Texto adaptado do “Dicionário Bio-Bibliográfico” de Armindo Guaraná, Rio de Janeiro, Editora Pongetti, edição de 1925.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

FREI JOSÉ DE SANTA CECÍLIA

Músico e orador notável, nasceu em São Cristóvão em 1809, sendo chamado secularmente José Pacífico de Salles. Professou na ordem franciscana em 1827, desempenhando o cargo de presidente do Convento de São Cristóvão e guardião do Convento de Penedo, na vizinha Comarca de Alagoas, onde lecionou teologia moral e latim. Grande orador sacro e músico de notável valimento, apesar de suas composições ficarem inéditas, publicou apenas um sermão. Foi amigo do franciscano Frei Mont’Alverne (1784-1858), célebre cientista e orador carioca. Foi apelidado de Frei Bastos Sergipano, “graças à vida licenciosa que levava, em tudo igual à do licencioso Frei Bastos da Bahia.” No momento de sua morte, sucedida em Sergipe aos 6 de setembro de 1859, recitou delicada ode à Virgem Santíssima:
“Já disse Adeus ao Parnaso,
E pendurei minha lira;
Agora vou respirar,
Onde o Eterno respira.”
É o autor da música do Hino de Sergipe, sendo o patrono da Cadeira n. 13 da Academia Sergipana de Letras. Escreveu o Sermão solene Te-Deum em comemoração da emancipação política de Sergipe, pela primeira vez festejada em São Cristóvão em 24 de outubro de 1836.
Trecho retirado do livro "Sergipe Colonial e Imperial - Religião, Família, Escravidão e Sociedade: 1591-1882" de autoria de Luiz Mott, pela Editora UFS e Fundação Oviêdo Teixeira, edição de 2008.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

HISTÓRIA DO HINO DE SERGIPE

Em 1836 é publicado no jornal “Noticiador Sergipano” a letra do que viria a ser o Hino de Sergipe, oficializado pela Assembleia Provincial em 5 de Julho do mesmo ano, tornando-se, desta maneira, o símbolo cívico mais antigo do Estado.  A letra é do poeta e professor Manoel Joaquim de Oliveira Campos e a música é do Frei José de Santa Cecília, ambos sergipanos. O seu título é “Alegrai-vos Sergipanos” e seus versos lembram a Independência do Brasil e o envolvimento de Sergipe naquele fato histórico que culminaram na confirmação por Carta Imperial de Dom Pedro I em 5 de Dezembro de 1822 do Decreto de Dom João VI em sua Carta Régia de 8 de Julho de 1820, que emancipava Sergipe da então Capitania da Bahia.

Segundo o historiador Ronaldo José Ferreira Alves dos Santos a autenticidade do hino é posta em dúvida por alguns historiadores, que afirmam ser a melodia do Hino Sergipano um plágio do Frei José de Santa Cecília a uma das peças do compositor italiano Gioacchino Rossini (1792-1868). No entanto nada foi provado até hoje.

O hino é cantado ou tocado por bandas de música em solenidades oficiais, como posse de autoridades do estado e cerimônias comemorativas. Segue-se os links para o download do hino no formato mp3, um vídeo com a apresentação pela Orquestra Sinfônica de Sergipe bem como sua letra:


Hino de Sergipe pela Orquestra Sinfônica de Sergipe


ALEGRAI-VOS SERGIPANOS
(Hino do Estado de Sergipe)

Alegrai-vos, Sergipanos,
Eis surge a mais bela aurora (bis)
Do áureo jucundo dia
Que a Sergipe honra e decora.

Refrão:
O dia brilhante
Que vimos raiar,
Com cânticos doces
Vamos festejar.

A bem de seus filhos todos
Quis o Brasil se lembrar, (bis)
De seu imenso terreno
Em províncias separar.

(Refrão)

Isto se fez, mas contudo
Tão Cômodo não ficou, (bis)
Como por más consequências
Depois se verificou.

(Refrão)

Cansado da dependência
Com a província maior, (bis)
Sergipe ardente procura
Um bem mais consolador.

(Refrão)

Alça a voz que o trono sobe
Que ao soberano excitou, (bis)
E, curvo o trono a seus votos,
Independente ficou.

(Refrão)

Eis, patrícios sergipanos,
nosso dia singular, (bis)
Com doces, alegres cantos
Nós devemos festejar.

(Refrão)

Mandemos, porém, ao longe
Essa espécie de Rancor, (bis)
Que ainda hoje alguém conserva
Aos da província maior.

(Refrão)

A união mais constante
Nos deverá congraçar, (bis)
Sustentando a liberdade
De que queremos gozar.

(Refrão)

Se vier danosa intriga
Nossos lares habitar, (bis)
Desfeitos os nossos gostos
Tudo em flor há de murchar.

Fonte:

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

HISTÓRIA DO SELO DO ESTADO DE SERGIPE

A Assembleia Legislativa através da Lei nº 02, de 5 de julho de 1892 instituiu o Selo Oficial (ou Brasão de Armas de Sergipe), de criação do Professor Brício Cardoso.

Sua simbologia está representada pelo índio Serigi embarcando num balão aeróstato (invenção do brasileiro Bartolomeu de Gusmão) em cujo centro se lê a palavra PORVIR (o futuro). Abaixo do cesto do balão a legenda Sub Lege Libertas (Sob a Lei a Liberdade). Encerrando a faixa está a data da primeira Constituição do Estado - 18 de maio de 1892. O índio representa o passado e o balão o futuro e a civilização.


O Selo Oficial, utilizado em todos os documentos oficiais, passou recentemente por uma restauração para resgatar sua qualidade técnica. Ele foi redesenhado em cima do original.

Abaixo se encontram os links com as versões do Brasão original, preto, cinza além do arquivo em Corel Draw 10.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

HISTÓRIA DA BANDEIRA DE SERGIPE

A bandeira de Sergipe não foi criada para ser um símbolo do Estado. Idealizada pelo empresário José Rodrigues Bastos Coelho para identificar a frota de saveiros de sua propriedade e que transportavam sal e outros produtos sergipanos para a Bahia e Pernambuco. A bandeira era hasteada nos mastros com o objetivo de identifica-las como sendo de sua empresa. De tão popular que se tornou, a bandeira de Bastos Coelho foi adotada como oficial do Estado de Sergipe pelo Presidente Pereira Lobo, em 19 de outubro de 1920.


A bandeira, formada por um retângulo com quatro listras – alternando as cores verde e amarelo –, e um retângulo azul na parte superior à esquerda com quatro estrelas brancas de cinco raios, passou a ser conhecida, nos portos frequentados pelos navios de Bastos Coelho, como a “Bandeira Sergipana”. As cores usadas foram as nacionais e as estrelas representavam as quatro barras do Estado, talvez as mais transitadas pelo autor. Mais tarde se acrescentou uma quinta estrela maior no centro do retângulo representando de maneira exata as cinco barras ou fozes (e não as bacias hidrográficas como erroneamente alguns acreditam) dos rios sergipanos: São Francisco, Japaratuba, Sergipe, Vaza-Barris, Piauí e Real (esses dois últimos dividem a mesma foz). Sendo assim a bandeira possui cinco estrelas apesar do estado contar com seis bacias hidrográficas.


Esta bandeira, já contando com a estrela maior no centro, foi oficializada através da Lei nº 795, de 19 de outubro de 1920. No dia 24 de outubro de 1920 para as comemorações da Emancipação do Estado, a bandeira oficial de Sergipe foi hasteada pela primeira vez, na fachada da sede do governo estadual o Palácio Olímpio Campos, ficando ao lado da bandeira nacional.


Em 1951, a bandeira oficial do Estado foi alterada. As cores e características foram mantidas, exceto o retângulo azul, que a partir daí continha quarenta e duas estrelas, representando o número dos municípios sergipanos na época.



Mas essa mudança durou pouco tempo. A similaridade com a bandeira dos Estados Unidos e as possíveis mudanças toda vez que fosse criado um novo município foram as principais críticas feitas por quem era contrário a modificação. No ano seguinte, no governo de Arnaldo Rollemberg Garcez, foi restabelecida a versão original pela Lei nº 458, de 3 de dezembro de 1952.


Fontes:

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

DADOS DE SERGIPE

Capital: Aracaju
População: 2.068.017 habitantes (IBGE 2010)
Área Total: 21.918,354 km²
Dens. Demográfica: 94,35 hab./km²
Municípios: 75


Localização:
Localizado na porção leste da região Nordeste do Brasil.

Limites:
Norte: Estado de Alagoas
Leste: Oceano Atlântico
Sul e Oeste: Estado da Bahia.

ASPECTOS FÍSICOS
Clima/Temperatura:
Registram-se em Sergipe dois tipos climáticos: o clima quente e úmido com chuvas de outono-inverno (As') e o clima semiárido quente (BSh). O primeiro domina a parte oriental do estado, com temperatura média anual de 20°C e pluviosidade superior a 1.400mm anuais. O clima BSh caracteriza todo o interior de Sergipe, com temperaturas igualmente elevadas e pluviosidade bastante reduzida (800mm anuais).

Relevo:
Sergipe tem relevo baixo e regular: cerca de 86% do território está abaixo de 300m de altitude. Três unidades compõem o quadro morfológico: os tabuleiros sedimentares, o pediplano e a planície aluvial do São Francisco. Os tabuleiros sedimentares são um conjunto de baixas elevações, com forma de mesa, separadas por vales de fundo chato, onde se desenvolvem amplas várzeas. Ao contrário dos demais estados nordestinos situados ao norte, a faixa dos tabuleiros, em Sergipe, estende-se até o centro do estado. O pediplano domina toda a porção ocidental do estado, com uma topografia regular ou ligeiramente ondulada, em meio à qual despontam picos isolados (inselbergs). A planície aluvial do São Francisco estende-se ao longo da divisa com Alagoas e termina, no litoral, em grande formação deltaica.

Hidrografia:
O principal rio que banha o Estado de Sergipe é o São Francisco, um dos mais importantes do Brasil. Sua rede hidrográfica inclui também as bacias dos rios Vaza Barris, Sergipe, Japaratuba, Piauí e Real.

Vegetação:
A cobertura vegetal, hoje grandemente modificada pela ação do homem, compreende a floresta tropical, o agreste e a caatinga. A floresta tropical revestia a fachada oriental, à qual emprestou o nome de zona da mata. O agreste, vegetação florestal de transição para um clima mais seco, recobre o centro do estado. A caatinga desenvolve-se na porção ocidental.

ECONOMIA
Agricultura e pecuária:
Os principais produtos agrícolas do estado são a laranja, cultura de exportação própria do agreste; a cana-de-açúcar, cultivada tradicionalmente na zona da mata; a mandioca, que, cultivada, sobretudo, no agreste, embora apareça dispersa em outras regiões, se destina ao consumo local das populações rurais; e o coco-da-baía, de que Sergipe é um dos maiores produtores nacionais. São importantes ainda as culturas de feijão e milho e, em menor escala, as de arroz, algodão arbóreo (principal produto do sertão) e fumo.

Para enfrentar o problema da seca, o governo investiu no desenvolvimento das pequenas propriedades rurais, que têm papel fundamental na produção de alimentos, e implantou sistemas conjugados de adutoras, barragens, açudes, poços, cacimbas e cisternas, além de difundir culturas, lavouras e animais resistentes à seca.

O rebanho estadual tem aumentado bastante. Contribui para esse desenvolvimento a existência de um moderno frigorífico na capital. A pecuária tem-se ampliado tanto no agreste como nos vales do litoral e nas áreas sertanejas.

Indústria e mineração:
A atividade industrial concentra-se em Aracaju (produtos alimentícios, têxteis e beneficiamento de produtos agrícolas). Além da capital, a indústria se faz presente ainda em Estância e São Cristóvão, centros têxteis. Uma fábrica de cimento em Aracaju supre o consumo estadual. Entre as indústrias do setor alimentar, destaca-se a produção de leite de coco e raspas de coco em conserva.

O desenvolvimento de Sergipe foi estimulado pela implantação, a partir da década de 1960, do Distrito Industrial de Aracaju, numa área ligada às principais rodovias. O estado está entre os maiores produtores de petróleo do país. A exploração se faz tanto no continente (campos de Carmópolis, Siririzinho, Riachuelo e outros) como na plataforma continental. Desde 1985, opera no estado a primeira mina de potássio do país. Sergipe conta também com grandes reservas de magnésio, sal-gema e enxofre.

O Polo Cloroquímico do estado integra as diversas unidades industriais de processamento de matérias-primas minerais, como as reservas de petróleo, gás, potássio, granito, halita, silvinita, carnalita, calcário e enxofre.

Energia e transportes:
A energia elétrica é fornecida por hidrelétricas dentre as quais se destacam a usina de Paulo Afonso, situada no estado da Bahia. Com a inauguração da Hidrelétrica de Xingó – na divisa com Alagoas – Sergipe passou a ter maior disponibilidade de energia.

A principal rodovia pavimentada de Sergipe é a BR-101, que corta o território do estado de norte a sul. A estrada de ferro segue traçado aproximado. Ambas cruzam o rio São Francisco pela ponte rodoferroviária que liga Propriá a Porto Real do Colégio, em Alagoas. Em 1986, foi inaugurada a rodovia Juscelino Kubitschek, que atravessa toda a zona semiárida do estado, ligando Monte Alegre a Canindé do São Francisco. Oito anos depois foi aberta a estrada das Dunas, ou estrada do Coco, rodovia que corta o litoral sul de Sergipe e percorre um verdadeiro paraíso de dunas, coqueirais, lagoas, rios, manguezais e mar.

O porto de Sergipe, um terminal off-shore de propriedade do estado, faz articulação com o Polo Cloroquímico, a zona de processamento de exportações e os grandes projetos de irrigação, e opera com cargas gerais.

CULTURA
Entidades culturais:
As principais instituições culturais do estado de Sergipe são o Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, a Sociedade de Cultura Artística de Sergipe, a Academia Sergipana de Letras e a Associação Sergipana de Imprensa, todas na capital.

Os museus de maior importância são o do Instituto Histórico e Geográfico, o de Arte e Tradição e a Pinacoteca do Estado, na capital, além do Museu do Convento de São Francisco, em São Cristóvão, um dos mais ricos museus de arte sacra do Brasil. Recentemente foram inaugurados o Museu Palácio Olímpio Campos e o Museu da Gente Sergipana. Entre as bibliotecas, destacam-se a Biblioteca Pública do Estado de Sergipe, a da Universidade Federal de Sergipe, fundada em 1967, e a do Instituto Histórico e Geográfico, todas em Aracaju.

Monumentos:
No território sergipano estão localizados diversos monumentos tombados pelo patrimônio histórico: a Igreja Matriz da Divina Pastora, em Divina Pastora; a antiga residência jesuítica, atual casa da Fazenda Iolanda, e capela anexa, em Itaporanga d'Ajuda; a Casa do Engenho Retiro e sua Capela de Santo Antônio e a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, na Comendaroba, ambas fundadas pelos jesuítas; a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Nossa Senhora do Socorro; a Capela do Engenho da Pedra, em Riachuelo; e a Igreja Nossa Senhora do Socorro, em Tomar do Geru.

Outros monumentos estão localizados nas cidades históricas de Laranjeiras: a Matriz do Sagrado Coração de Jesus (século XVIII) e a Capela do Engenho Jesus, Maria, José; São Cristóvão: os sobrados coloniais da Praça Getúlio Vargas, a Santa Casa de Misericórdia e sua igreja (1627), a Igreja de Nossa Senhora do Rosário (1749) e a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Vitória (século XVII), bem como a Praça São Francisco (séculos XVI e XVII), designada Patrimônio Cultural da Humanidade em 1° de agosto de 2010 pela Unesco; e Santo Amaro das Brotas: a Igreja Matriz de Santo Amaro e a Capela de Nossa Senhora da Conceição no Engenho Caieira.

Folclore e turismo:
As grandes festas religiosas de Sergipe são, na capital, a Procissão do Bom Jesus dos Navegantes (procissão fluvial que percorre o estuário do rio Sergipe, em 1º de janeiro) e a de Nossa Senhora da Conceição, em 8 de dezembro. No interior, as principais festas populares são a do Senhor do Bonfim, em Estância, que dura três dias; a de Nossa Senhora da Piedade, em Lagarto, em 8 de setembro; e a dos Passos, em São Cristóvão, na Quaresma. A culinária típica sergipana tem como prato principal a buchada, feita de sangue e miúdos de carneiro, bem como o caranguejo dentre outros.

Sergipe conta com numerosas e belas praias, como Atalaia Velha, Atalaia Nova, Aruana, Mosqueiro, do Robalo, entre outras; um horto florestal e um estádio com capacidade para cerca de cinquenta mil espectadores, conhecido como “Batistão” (estádio Lourival Batista). As cidades históricas, por seu acervo arquitetônico, são uma das principais atrações turísticas do estado.

Fontes: